A jornalista Andréia Sadi publicou, hoje (18) no G1, que a nova estratégia do atual desgoverno de Bolsonaro é retormar o tema sobre a lisura das urnas eletrônicas, atual sistema eleitoral, e dar descanso aos ataques à vacina. Segundo a jornalista, é um movimento calculado e aconselhado pelos integrantes do grupo que coordena sua reeleição composto por políticos do Centrão e seus filhos.
Diz a matéria:
Nas pesquisas do núcleo da campanha, Bolsonaro cai nas pesquisas quando faz campanha contra vacinação, apoiada pela ampla maioria da população, e amplia a vantagem de Lula como favorito na corrida presidencial.
O foco do comitê de reeleição de Bolsonaro é que ele “esqueça as críticas à vacina” até a eleição – projeto que une militares e Centrão do governo.
O diagnóstico foi apresentado a Bolsonaro que, embora se recuse a se vacinar, topou mudar de discurso de ataque: as vacinas pelas urnas.
Bolsonaro se recusa a abandonar o estilo bélico – e isso já foi incorporado na estratégia eleitoral que está sendo desenhada pelo Centrão junto como os filhos de Bolsonaro.
Diante do estilo do presidente, ministros políticos não se opuseram à estratégia de Bolsonaro de voltar a duvidar das urnas, por avaliar que o presidente faz acenos ao seu público fiel e também pelo impacto menor nas pesquisas do que o negacionismo.
No entanto, afirmam a Bolsonaro que ataques a ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do STF passam dos limites – conselho que Bolsonaro ignora, escre a jornalista.
RS Com G1 – Foto TSE.