Não se cala a voz de um artista e muito menos de um povo

Por Letícia Florêncio:

A decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Raul Araújo, que classificou como propaganda eleitoral a manifestação espontânea da artista Pablo Vittar, durante seu show no festival Lollapalooza, beira a criação do escritor Franz Kafka, pois simplesmente é absurda.

Pablo Vittar exerceu a livre expressão assegurada pela Constituição. O autor da queixa ao TSE foi o Partido Liberal (PL), cujo pré-candidato é reconhecido como um verdadeiro fabricante de mentiras como kit-covid, associar o vírus à Aids, caluniar a urna eletrônica, fazer o que quer, dizer o que quer, sem contar os artistas sertanejos que apoiam e que até já defenderam no palco e nas redes um golpe contra a democracia.

Pablo Vittar não fez propaganda política para o pré-candidato Lula, ela manifestou sua opinião como artista e cidadã, pois está cansada, como milhões de brasileiras e brasileiros de ter um desgoverno alucinado e incompetente, cujo chefe é uma pessoa que revela o que há de pior no ser humano.

Presto minha solidariedade a cantora e artista e a todos trabalhadores da Cultura que neste momento encontram-se silenciados por esta decisão arbitrária e o faria mesmo que apoiasse um outro candidato, pois acredito na liberdade de expressão e no regime democrático.

Não se cala a voz de um artista e muito menos de um povo.

Letícia Florêncio é da Executiva do PTRJ, direção estadual da Resistência Socialista do Rio de Janeiro e pré-candidata a deputada estadual pelo estado do RJ.

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